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Em matérias anteriores falamos da importância da responsabilidade social para empresas, as formas em que a empresa pode se envolver com a comunidade. Hoje, trazemos uma material especial realizado em parceria com uma instituição social de Curitiba.

Batemos um papo com a Bianca Baldini, fundadora e Presidente da ONG Um Lugar ao Sol desde 2007, sobre os desafios e importância do apoio privado a instituições sociais.

Bianca Baldini, fundadora da Um Lugar ao Sol

Um Lugar ao Sol

 

A ONG Um Lugar ao Sol é uma instituição sem fins lucrativos que tem como objetivo prestar assistencialismo e educação a crianças em risco social. Sua atuação é no bairro do Tatuquara, cidade de Curitiba, ofertando para crianças e adolescentes que residem nesta região a oportunidade de participar de cursos e atividades diversificadas que contribuem para seu desenvolvimento pessoal e qualificação. 

Em 2019, a instituição atendeu mais 60 jovens, com 25 voluntários, ofereceu mais de 250 kg de alimentos por mês e teve um média de R$3 mil de gastos mensais.

 

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Bianca, você poderia me contar um pouco do trabalho da ONG Um Lugar ao Sol. Quando iniciou as atividades?

Bianca: Em 2003 eu fazia alguns trabalhos sociais esporádicos, conseguia doações de alimentos e brinquedos e entregava em algumas comunidades. Cheguei a pedir auxílio para a prefeitura mas eles consideravam que o que eu fazia eram somente “festinhas” e não consegui nenhum apoio. Em um Natal, consegui arrecadar vários brinquedos e sobraram bastantes. Me indicaram uma família em uma comunidade, onde haviam várias crianças. Chegando lá, os voluntários levaram as doações para a família mas ao mesmo tempo, como estávamos com Papai Noel, chamamos muito atenção e muitas outras famílias vieram pedir doações. A partir dali, conversei com um senhor que tinha um barracão e ofereci pagar metade do aluguel e criar um lugar onde essas crianças e famílias pudessem ter um apoio. Foi aí que tudo começou.

Hoje a Um Lugar ao Sol oferece atividades de reforço escolar, acrobacias, inglês, jiu jitsu para crianças dessa região.

Muito bacana o trabalho da instituição. Tenho certeza que faz muita diferença na vida dessas crianças.

 

Atualmente, vocês enfrentam dificuldades? Quais são? Houve piora com a pandemia?

Bianca: Temos dificuldades com a arrecadação de verbas. Ainda estamos pagando aluguel no Tatuquara, estamos fazendo marmitas, precisamos na arrecadação de verbas para os alimentos. Para limpeza das sedes, precisamos de material de limpeza. Isso durante a pandemia. Quando estamos nas atividades normais, precisamos sempre de alimentos para café da manhã, almoço e lanche das crianças

E na pandemia as doações abaixaram muito muito, tipo para 20%. Está muito difícil para nós.

 

 

A ONG tem apoiadores atualmente? Qual é a forma de apoio?

Bianca: Não temos apoiadores. Apenas ainda algumas pessoas físicas que nos ajudam mensalmente, que os chamamos de “padrinhos”! Então é tudo, por nós. 

 

Você poderia compartilhar uma conquista que você sonha que a instituição realize?

Bianca: Já conquistamos uma sede própria porem no bairro Parolin. Eu ainda quero uma sede própria no Tatuquara, que é aonde foram realizado o trabalho de todos esses anos.

 

 

Para você Bianca, qual a importância de empresas apoiarem projetos sociais locais?

Para nós faria muito a diferença e garantiria projetos ainda maiores e mais fortalecidos. Nos com quase nada já fazemos muito a diferença, imagine com apoio! Chegaríamos a muito mais lugares com nossos projetos

 

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