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Saiba por que e qual o papel de bancos e outras instituições financeiras usar projetos culturais e eventos para posicionar sua marca e influir na comunidade de forma positiva. 

Se buscarmos nos portais da transparência da Lei de Incentivo à Cultura (Salic Net) os investimentos dos principais bancos privados, veremos que as três maiores instituições financeiras do país são também os maiores incentivadores da cultura nacional. Ao todo, os projetos patrocinados por Itáu, Santander e Bradesco somam mais de R$ 211 milhões desde 2010. 

Outro dado que impressiona é a quantia destinada para projetos parceiros, institutos e centro culturais mantidos pelos próprios bancos, foram R$ 1,77 bilhão no mesmo período. Espaços como o Itaú Cultural e Santander Cultural, por exemplo, têm sido responsáveis pela vinda das mais importantes exposições, shows e espetáculos do país, impressionando o público e a crítica. 

O motivo desse investimento pode ser dividido em três partes principais. Essas enormes quantias são destinadas à cultura por conta da responsabilidade social, posicionamento de marca e isenção fiscal. 

Responsabilidade social no setor financeiro 

O caminho que começa a ser traçado pelo investimento remete ao retorno que essas instituições querem dar à comunidade. O Itaú em 2019, antes da pandemia, fechou o ano com R$ 26,583 bilhões de lucro, maior da história dos bancos no Brasil. Financiamentos, juros, empréstimos multiplicam esses números e acabam por afetar a vida da comunidade. 

Para tentar equilibrar um pouco essa relação de ganhos que surge o investimento em cultura. Trazendo peças, espetáculos e exposições, além de  incentivar novos artistas através de seus espaços, essas empresas buscam proporcionar experiências únicas e construtivas para a comunidade. Tudo isso com preços populares ou até gratuidade. 

Ainda no caso do itaú, o banco patrocina projetos como o Plano Anual do Museu Imagem e Som, Museu da Língua Portuguesa, Masp, Inhotim, entre outros. Verba que muitas vezes garante o funcionamento dos projetos por meses. 

Posicionamento de marca através da cultura

Um ganho direto associado à responsabilidade social tem relação com a imagem que a comunidade terá da empresa. E a cultura é um ótimo caminho para trabalhar o posicionamento pois tem o potencial de envolver o público em experiências positivas e especiais e acabam por associá-las diretamente a empresa.

No caso dos bancos, isso não é diferente. Muito pelo contrário, são eles que mais aproveitam essa oportunidade devido às enormes verbas disponíveis. Por exemplo, novamente o Itaú é o patrocinador Master do Rock in Rio, programado para outubro. A experiência do maior festival de música América Latina assim se estende a experiência que os espectadores acham têm da marca. 

Isenção Fiscal

O último fator que faz os bancos se destacarem como os principais incentivadores da cultura é a verba disponível para através da Lei de Incentivo à Cultura. Por terem lucros estratosféricos, pagam uma grande quantidade de imposto de renda, assim por consequência os 4% disponíveis para o incentivo resultam em altas quantias para o investimento. 

Assim essas instituições conseguem purificar os projetos atendidos, assim como as estratégias de divulgação.

Cenário de 2021

Com a pandemia a necessidade de digitalização e adaptação das instituições financeiras, a necessidade de se posicionar e estabelecer um contato próximo com a clientela se torna ainda mais necessário. Como vimos, a cultura surge como uma boa alternativa, ainda mais pensando no retorno gradual dessas atividades conforme a vacinação for avançando. 

O que achou? Que tal explorar esse potencial da cultura também na sua empresa?

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