A Parnaxx tem como um dos principais propósitos fortalecer o mercado cultural e abrir caminhos para novas oportunidades. Nesse sentido, a Rodada de Conexões, iniciativa realizada dentro do Festival de Curitiba, tem se consolidado como um dos eventos mais estratégicos para profissionais do setor, como programadores, curadores e artistas.
Em sua terceira edição, a Rodada reuniu mais de 70 participantes e gerou 380 oportunidades de negócios nos dois dias de evento, realizado no 5º andar da Caixa Cultural. A expectativa é a de movimentar entre R$ 14 e R$ 18 milhões para o setor nos próximos meses, segundo estimativas da Realize Hub.
Artistas e companhias tiveram até 10 minutos de conversa para apresentar seus portfólios aos programadores e curadores presentes, oriundos de diversas partes do Brasil e do mundo. O formato, dinâmico e eficiente, garantiu encontros assertivos, resultando em acordos fechados já durante as rodadas – o que é novidade em relação às edições anteriores – segundo Fabiula Passini, diretora do Festival de Curitiba.
“Recebemos depoimentos de programadores que sabem exatamente quais espetáculos vão levar para seus festivais. Pelo menos umas dez negociações saíram da própria rodada, ali, no momento das conversas. Isso nunca tinha acontecido antes, então é super positivo”, celebrou Fabiula.
Além do volume expressivo de conexões geradas, a Rodada de Conexões tem chamado a atenção pelo crescimento de sua reputação no cenário cultural nacional.
Programadores do Brasil e de diferentes países também já demonstraram interesse antecipado na iniciativa, garantindo presença para não perder a chance de acessar conteúdos inéditos e diversificados. “Agora, eles estão buscando o evento com mais antecedência para garantir a participação e não ficar de fora. Esse interesse crescente é um reconhecimento do impacto real que a Rodada tem gerado no cenário cultural”, reforçou a diretora.
Expansão de olhares e novas possibilidades
Para além do impacto financeiro, a Rodada de Conexões também é uma grande plataforma para a troca de conhecimentos e o fortalecimento de redes profissionais. A produtora Soraya Portela, do Trisca Festival (Piauí) e Instituto Punaré, destaca como o evento possibilita diálogos entre diferentes contextos culturais: “Me interessei muito por um espetáculo que fala do contexto andino, porque tem muita familiaridade com o território onde vivo, repleto de tradições, lendas sobre rios, fogo, floresta e natureza”. Para ela, a experiência não se restringe a um único festival, mas reverbera, conectando programadores e fortalecendo o ecossistema da cultura.
Já os artistas Vitor Berti e Ju Herculano, da Companhia Dupla Face, levaram para a Rodada um formato inovador de teatro de improvisação com o espetáculo “Vivenda”. “Acredito que conseguimos gerar conexões reais. Trocamos contatos e teremos novas possibilidades para apresentar nossa proposta”, afirma Berti. Para Ju, a experiência foi ainda mais significativa pelo interesse dos programadores em uma linguagem pouco explorada nos festivais. “Ver o interesse dos programadores foi muito motivador”, pontuou.
Cultura como motor de conexões
O diretor-geral do Girart – Puerta Al Mundo, Marcelino Castillo, reforça que, para um artista se posicionar no mercado cultural de forma sólida, é essencial um investimento estratégico na apresentação do trabalho, incluindo um portfólio bem estruturado e a participação em eventos de mercado. “Participar dessa imersão com uma equipe de produtores culturais disponíveis para apresentar os projetos têm um valor imenso. É muito mais do que facilitar o caminho, é uma questão de propor verdadeiras conexões”, enfatiza.
A Parnaxx segue atuando como uma potente promotora de oportunidades, investindo na profissionalização e expansão do mercado cultural brasileiro. Através de iniciativas como a Rodada de Conexões, a empresa reforça seu compromisso em aproximar talentos, impulsionar novos negócios e fomentar o intercâmbio cultural entre diferentes territórios e linguagens artísticas. O sucesso da edição de 2025 é mais um reflexo da força da cultura como vetor de desenvolvimento e transformação.